segunda-feira, 28 de março de 2011

ENTREVISTA

Entrevistada: Luiz Flávio Rodrigues Lopes
Profissão: Estudante
Idade: 22 anos


1) Com que frequência você faz uso dos serviços do Terminal Rodoviário de Belo Horizonte?

Utilizo os serviços do terminal geralmente quase todos os finais de semana quando viajo para a cidade de Itabira, onde mora minha família. 


2) Qual o meio de transporte usado por você geralmente para chegar até o Terminal Rodoviário de Belo Horizonte?
Venho de ônibus sempre. 


3) Você sempre encontra passagem?
Nem sempre, quando é véspera de feriado fica mais complicado. Tirando esses dias, geralmente é bem tranquilo.


4) Avaliando o sistema de serviços do Terminal Rodoviário de Belo Horizonte, que nota você daria de 1 à 10?
Daria 5. A rodoviária não tem infra-estrutura para os dias de feriados e datas comemorativas. Nesses dias a rodoviária fica terrível. É uma dificuldade para encontrar passagens, para conseguir comprar alguma coisa nas lanchonetes, para ir ao banheiro e inclusive para pegar os ônibus nas plataformas de embarque.


5) Você considera o espaço de embarque e desembarque de passageiros adequado?
Não, acho inseguro e desorganizado. Acontece muito de passageiros chegarem atrasados e saírem correndo pela pista de embarque onde os ônibus passam. Não há proteção. 


6) O que você faz no terminal durante o seu tempo de espera de embarque?
Geralmente me sento, quando acho cadeiras, e espero apenas. Sinto falta de uma televisão.






Comentário: A entrevista teve por objetivo obter, a partir da experiência de um usuário do Terminal Rodoviário de Belo Horizonte, informações em relação a qualidade e uso dos serviços e espaços do Terminal da cidade. A partir da análise da entrevista podemos concluir que o Terminal Rodoviário de Belo Horizonte não possui estrutura adequada a atender a quantidade de usuários que passam por lá todos os dias e principalmente em épocas de feriados e datas festivas.

domingo, 27 de março de 2011

Discoteca na Espanha tem noite exclusiva para deficientes

ANELISE INFANTE
De Madri para a BBC Brasil



Domingo é dia de matinê especial em Barcelona. Uma das discotecas mais badaladas da cidade espanhola reserva a noite para que portadores de deficiências mentais possam dançar e paquerar livremente.

Ao contrário de uma discoteca comum, no entanto, álcool, cigarros e bebidas energéticas estão proibidos nas noites de domingo da boate Luz de Gas. A medida foi tomada porque a maioria dos frequentadores da matinê especial toma remédios fortes.

Outras adaptações também foram feitas. A iluminação é controlada, para evitar possíveis ataques epiléticos, e seis monitores acompanham os frequentadores para auxiliar em eventuais emergências.

O resto do ambiente, no entanto, é igual ao das outras noites, com música, DJs, barmen, diversão e paquera.

A matinê especial funciona há um ano e foi criada pela Fundação Ludalia, que auxilia portadores de deficiências mentais.

A festa, que começa às 17h30 e termina às 21h, é exclusiva para pessoas entre 18 e 45 anos com Síndrome de Down, paralisia cerebral e outras deficiências.

Lazer
Mãe de um portador de deficiência mental, a diretora da fundação, Consól Ferrer, afirma que o projeto nasceu por causa da falta de alternativas de lazer para estas pessoas. Segundo ela, alguns lugares "tratam os deficientes de maneira infantil".

A ideia da matinê especial surgiu em 2001. A primeira tentativa, no entanto, fracassou quando os organizadores tentaram criar uma noite de integração entre deficientes e pessoas sem deficiências.

"Foi um desastre. Ali ficou claro que eles precisavam de um espaço próprio. Eles têm a mesma vontade de dançar, se divertir, estar com amigos e paquerar, como qualquer outro jovem", afirmou à BBC Brasil a monitora Ruth Ruiz.

A diretora da Fundação Ludalia também afirma que a experiência fez com que eles decidissem criar uma noite exclusiva para os jovens deficientes.

"Sei que parece uma contradição, fazer uma noite exclusiva quando pedimos integração. Mas, misturar jovens deficientes com os que não são para que façam amigos e arranjem namorados, não é um objetivo realista", afirma.

Romances
Desta vez, o espaço exclusivo tem a colaboração dos donos da discoteca, que cedem as instalações e a arrecadação da noite para os outros projetos da fundação.

Os frequentadores pagam 7 euros (cerca de R$ 20) pela entrada, com direito a consumação.

"(A cobrança da entrada existe) para que eles se conscientizem de que tudo tem um valor. Se todo mundo paga por uma entrada, eles também. Assim, compreendem como funcionam as coisas quando um adulto sai sozinho", afirma Consól Ferrer.

Dentro da discoteca, os DJs tocam músicas da moda, às vezes há shows ao vivo, e os deficientes se sentem à vontade, principalmente porque os pais não podem entrar.

Para os seis monitores voluntários, a proibição da entrada dos pais ajuda a promover a independência e respeita a privacidade dos jovens, especialmente na hora da paquera.

"Surgem muitos romances ali", comenta Ruth Ruiz, uma das monitoras.
"A minha função é atender, conversar e, se for preciso, dançar com eles e vigiar para que esses romances não saiam dos limites. No fim das contas, eles estão aprendendo a se relacionar", completou.


Fonte: http://musica.uol.com.br/ultnot/bbc/2009/05/22/ult2628u574.jhtm 

segunda-feira, 21 de março de 2011

Congonhas ganha piso para deficientes visuais

Percurso leva o passageiro da entrada do aeroporto até o balcão de informações; especialista reclama da escassez de locais acessíveis


O Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, instalou novos pisos podotáteis - sensíveis ao pisar, têm relevos para facilitar a movimentação de deficientes visuais. O percurso vai da entrada do aeroporto, pela praça de alimentação, até o balcão de informações. Lá, a pessoa pode ser orientada e seguir para as demais áreas de check-in, embarque ou desembarque.

Ainda em fase de testes, o novo piso é de modelo direcional, formado por várias linhas de borracha com o objetivo de guiar o caminho. É diferente do piso podotátil de alerta - também de borracha, mas com relevo circular -, que serve para avisar sobre mudanças de direção ou perigo.

O Decreto 5.296 da Lei de Acessibilidade, de dezembro de 2004, prevê instalação de pisos táteis em ruas, parques ou qualquer lugar de circulação pública, mas ainda é pouco respeitado no País. "Outro dia mesmo desci sozinho de um táxi em Congonhas. Não tem sinalização na calçada, orientação na porta, nada. Na verdade, são raros os locais que têm", diz o presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência, Moisés Bauer Luiz.

Além do que foi instalado no saguão, há outro percurso partindo do setor interno de identificação do aeroporto (onde as pessoas pegam crachá para visita interna) até o balcão de informações. O Aeroporto de Brasília já usa esse tipo de piso - e o de Florianópolis está em instalação. "Na maioria dos casos, quando se pensa em acessibilidade, as pessoas se preocupam se o lugar tem rampa ou elevador. Claro que é importante, mas não é só isso", diz Luiz.

O próximo passo do plano de investimentos em acessibilidade da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) é tornar as escadas rolantes e elevadores mais acessíveis. O custo é de R$ 1,7 milhão.

Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110317/not_imp693021,0.php

sexta-feira, 4 de março de 2011

Educação em tempo integral contempla 400 alunos em Machado

Estudantes do ensino fundamental são contemplados com atividades extracurriculares, que contribuem para aprendizado


Escolas de tempo integral ainda são raras no Sul de Minas, principalmente na rede pública, mas educadores envolvidos nesses projetos garantem que os resultados compensam. Em Machado, três escolas municipais já oferecem atividades o dia todo para 385 alunos do ensino fundamental, incluindo 85 na zona rural. A iniciativa começou há 12 anos.

Além do aprendizado em sala de aula, os estudantes desenvolvem outras habilidades, durante as oficinas no período da tarde, como horticultura, computação, esportes, inglês, artes, música e dança. “Ampliar o tempo de permanência do aluno na escola visa sua formação integral, os aspectos afetivo, cognitivo e social”, disse , diretora da escola Clóvis Araújo Dias, no bairro rural São Luiz.

Pais que antes não tinham com quem deixar os filhos para trabalhar se dizem satisfeitos. Andressa Mendes Pereira, por exemplo, chegou a levar a filha Maria Eduarda, de 6 anos, para a lavoura de café, antes do programa ser aplicado na unidade rural. “Era difícil levar ela para a lavoura, pra ficar debaixo do sol, não tinha com quem ela ficar”, afirma.

Dentro da sala de aula professores detectam melhor desempenho dos estudantes. Jogos matemáticos ajudam a desenvolver habilidades de raciocínio. “As crianças têm feito as tarefas bem mais organizadas”, disse a professora Lidiane Juntolli Rebelo Alves.







Comentário: O programa "Escola de Tempo Integral" parece estar agradando a população. No entanto, muitas escolas ainda não contam com estrutura própria e adequada para o desenvoldimento das atividades escolares. Muitas atividades são ministradas em galpões, salões comunitários e espaços privados porque as escolas não possuem esses espaços. A implantação da "Escola de Tempo Integral" em Minas Gerais acarreta na importância de espaços com estrutura adequada para abrigar todas as atividades propostas, proporcionando maior conforto e segurança para os alunos, pais e professores.

Projeto define regras para funcionamento de terminais rodoviários

A Câmara analisa o Projeto de Lei 6166/09, do deputado Nelson Goetten (PR-SC), que define os requisitos de segurança, higiene, conforto operacional e infraestrutura a serem atendidos pelos terminais de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros.

De acordo com a proposta, as exigências variarão conforme a classificação ("A", "B", "C", "D" e "E") recebida pelos terminais rodoviários. Essa diferenciação de classes obedece a uma ordem decrescente quanto à demanda média de passageiros por dia e ao número de plataformas de embarque e desembarque dos terminais: os de classe "A" são os mais movimentados; os de classe "E", os menos procurados.

Obrigações
Entre as obrigações previstas no texto para todos os terminais, independentemente da classificação, estão:
- garantir policiamento;
- adotar medidas preventivas de segurança do trabalho;
- realizar a coleta diária de lixo e a limpeza dos banheiros;
- permitir o livre acesso das pessoas;
- disponibilizar relógios e telefones públicos;
- instalar bebedouros e assentos de espera; e
- criar área adequada para os guichês de venda de passagens.

Os terminais classificados como "B", "C" e "D", os de tamanho mediano, também terão de: contratar pessoal qualificado para a segurança patrimonial dos estabelecimentos; desinfetar semestralmente as caixas d'água; construir pontos de táxi e área de alimentação, entre outros itens.

Já os terminais de classe "A", além de todas as exigências já citadas, deverão: assegurar em suas dependências espaço para os serviços do juizado de menores; contratar paramédicos; elaborar plano de providências relativo aos trabalhos de limpeza nos períodos do ano de maior demanda de usuários; e propiciar ao público agências bancárias e de correios.

Função social
Nelson Goetten salienta que, além de serem locais para o embarque e desembarque de passageiros e para a comercialização de bilhetes, os terminais também servem de espaço para a realização de feiras, exposições, campanhas de vacinação e outros eventos de interesse da sociedade. Assim, avalia o parlamentar, os terminais deixam de cumprir sua função social quando não prestam bons serviços à população.

"A regulamentação do setor vai proporcionar uma melhoria significativa para os usuários e estabelecer um adequado padrão de atendimento quanto aos serviços oferecidos", defende.

Segundo a proposta, os terminais rodoviários em operação no País terão o prazo de um ano, a partir do momento em que forem oficialmente classificados pelo órgão competente, para se adaptarem às novas exigências.

Tramitação
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Desenvolvimento Urbano; de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


Fonte:



Comentário: É interessante saber que há um projeto que visa a melhoria dos terminais rodoviários a fim de garantir um conforto e bem estar aos seus usuários. É importante que os terminais rodoviários atendam aos requisitos de segurança, higiene, conforto operacional e infraestrutura, garantindo o acesso e bem estar dos usuários. Um bom projeto arquitetônico com estrutura adequada, estimula o uso pelos passageiros e o investimento das empresas em melhor qualidade no atendimento aos usuários.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Ferrovias e rodovias devem trabalhar em conjunto

Em abril deste ano, a primeira estrada de ferro do Brasil completa 150 anos. Idealizada pelo Barão de Mauá, a estrada saiu do Rio de Janeiro rumo a Petrópolis, num trajeto de 18 quilômetros, e ingressou o Brasil no bloco de países que possuíam transporte ferroviário, o maior símbolo de tecnologia da época. Seguindo o ideal de Mauá, outras linhas férreas foram construídas, a grande maioria com capital externo, ligando os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, região agro-exportadora de café, base da economia vigente no período.


Apesar dos investimentos estatais e privados voltados ao desenvolvimento férreo, entre o final do século XIX e início do século XX, o Brasil é atualmente um país de transporte rodoviário. O país possui 28 mil km de malha ferroviária, o que representa um terço do total de linhas do Canadá, e bem menos do que a Argentina, que tem 34 mil km. As ferrovias concentram cerca de 20% do total de cargas transportadas, enquanto as rodovias ficam com quase 70%. O transporte de passageiros a longas distâncias por via férrea é praticamente nulo.

A escolha da rodovia em detrimento do trem, para o Secretário Nacional de Políticas de Transportes do Ministério dos Transportes, Raul de Bonis Simões, traz uma série de problemas econômicos, ambientais e sociais. (veja a reportagem "Rodovias são obras de grande impacto") "Isso não quer dizer que o transporte rodoviário seja ruim, mas é importante aproveitar o potencial de cada tipo de transporte e trabalhar todos em conjunto. O ideal para o Brasil é que se atingisse 50% do transporte de cargas em rodovias e 50% em outros tipos de transporte", afirma.

Para o historiador e pesquisador de ferrovias Célio José Losnak, docente da Universidade Estadual Paulista (Unesp), a escolha da rodovia em exclusão à ferrovia, sendo que ambas deveriam se complementar, foi um problema na condução do sistema de transportes brasileiro. De acordo com Losnak, a mudança no caráter dos transportes no Brasil aconteceu ainda na década 30.

"O governo de Kubitscheck é reconhecido como o marco da expansão da indústria automobilística no Brasil e do início da falência das ferrovias, o que já tinha sido iniciado anteriormente, no período getulista, e se acentuou a partir da segunda metade dos anos 50", afirma Losnak. De acordo com o pesquisador, entre 1928 e 1955, a malha ferroviária cresceu cerca de 20% e a rodoviária cresceu em torno de 400%.

"Está disseminada a idéia de que os empresários do transporte rodoviário e as multinacionais automobilísticas teriam impedido a preservação das ferrovias. É provável a existência de gestões e lobbies, entre políticos e empresários, mas não há pesquisas demonstrativas dessa direta interferência. Tenho dúvidas das explicações sobre conspirações contra a ferrovia, mas é clara a opção do governo em não investir nelas", conclui o pesquisador.

Volta dos trilhos

O investimento em ferrovias visando a combinação dos meios de transporte ferroviário e rodoviário é uma das idéias do Plano de Revitalização das Ferrovias, lançado pelo governo federal, em maio de 2003. De acordo com Simões, o plano trabalha a idéia de construir pequenos trechos de linha férrea, que liguem a linha tronco (principal) a locais de produção, além da revitalização (modernização e reconstrução) da malha ferroviária já existente.

Desde o lançamento do Plano, poucas medidas práticas foram tomadas no sentido de melhorar o sistema ferroviário do país. Para Simões, a lentidão na resolução dos problemas enfrentados pelo transporte ferroviário está ligada a uma questão legal, já que atualmente as onze empresas que operam as ferrovias brasileiras são concedidas e trabalham com capital privado. "A recuperação está sendo discutida e estudada pelo governo. No caso das ferrovias, parte do capital para revitalização deve vir da Parceria Público-Privada (PPP) e também do Tesouro", afirma. "A ferrovia pode ser, também, uma fonte de lucro", complementa Simões.

No início do ano, o governo federal anunciou uma estimativa de 3 bilhões de reais destinados ao setor de transportes para 2004, cerca de 25% a mais do que o total dispensado no ano passado. Parte desse montante deve ser voltado à recuperação de linhas férreas que estão subutilizadas ou desativadas, um dos trabalhos que está sob a responsabilidade da Agência Nacional de Transporte Terrestre (Anit).

De acordo com Marcus Quintella, um dos consultores da Anit e professor do Instituto Militar de Engenharia (IME), existem muitos projetos de construção de linhas férreas, como o férreo-anel de São Paulo e a Transnordeste; além de linhas que precisam ser concluídas, como a ferrovia Norte-Sul, no Tocantins, que está parada desde 1986. "O colapso no sistema de transporte rodoviário fez com que a malha ferroviária voltasse a ser destacada como uma possível alternativa ao sistema de transporte atual", afirma Quintella.

Transporte de passageiros

Dentre alguns dos projetos atuais voltados ao transporte de passageiros, destaca-se a linha do Trem de Alta Velocidade (TAV), que deve seguir de Campinas ao Rio de Janeiro, passando por São Paulo e Santos. Com custo estimado em US$ 6,5 bilhões, o trem está previsto para 2005, apesar dos estudos, inicialmente realizados pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), na unidade de Monitoramento por Satélite, estarem parados.

De acordo com o historiador Losnak, pouco se acredita na possibilidade da ressurreição do trem de passageiros, mesmo que, com devidas retificações para eliminar curvas, encurtar trechos e agilizar o fluxo, muitas das malhas ainda possam ser utilizadas. "Falta vontade política e dinheiro", afirma.

Para Simões, o transporte urbano via férrea, principalmente nas grandes cidades, é necessário e o investimento no setor é uma tendência mundial. "Em 2000, fizemos um estudo e descobrimos que existiam 300 linhas de metrô sendo construídas naquele momento, em todo o mundo", afirma. "O metrô é necessário não só pelos seus belos carros, mas porque não há mais espaço para outro tipo de veículo nas grandes cidades", complementa Simões.

Indústria ferroviária

A construção de ferrovias resulta na demanda de material permanente (como trilhos) e rodante (como locomotivas), o que faz ressurgir a indústria de equipamentos ferroviários. "O setor ferroviário sofreu uma redução em termos de investimento, e a indústria foi se acomodando nesse quadro. Mesmo com uma recente retomada e algum crescimento da indústria, o setor não conseguiu, em alguns casos, fazer frente à demanda", afirma Simões.

Um exemplo que ilustra a afirmação do Secretário é o caso da Cia. Vale do Rio Doce, responsável por 14,2% da movimentação de cargas no país. De acordo com matéria veiculada em julho de 2003 pela revista ferroviária, principal veículo de comunicação especializada no setor, a Vale importou 2.370 vagões no ano passado, a maioria da China, por falta de produção interna. Atualmente, só existe um fabricante ativo de vagões no Brasil, a Amsted-Maxion.

"Nós deixamos até de produzir trilhos e locomotivas para reaproveitar esse material usado de outros países, o que não tem sentido, considerando a indústria metalúrgica que possuímos", afirma Simões, que acredita que "sem dúvida" a produção interna de equipamentos ferroviários deverá aumentar, já que hoje o setor é demandante.







Terminal rodoviário de Mossoró está sendo investigado pelo ministério público

Segundo a promotoria do patrimônio público, indícios de abandono e de falta de estrutura são evidentes


Inaugurado há 16 anos, o terminal rodoviário de Mossoró deveria ser, para o ministério público, um dos principais cartões de visita da cidade. mas quem chega ao local ou precisa viajar se depara com uma situação de abandono. seu antônio é taxista e trabalha no local desde que a rodoviária funciona. está inconformado com a situação

- Está entregue as baratas, abandonado mesmo, uma seboseira. Não tem um restaurante para servir o pessoal, o cara passa fome com dinheiro no bolso. E a seboseira maior do mundo – conta o taxista, Antônio Duó da Silva.

Os problemas estruturais estão por toda a parte. Nos banheiros o sinal do descaso. Alguns nem funcionam. As portas não tem mais trinco e funcionam no improviso. Na cobertura os problemas são com a ferrugem e as instalações elétricas. No primeiro andar, nenhuma loja funcionando. O próprio DER, responsável pela administração admite que o local precisa de uma reforma urgente e de uma gestão mais eficaz.

De acordo com levantamento feito pelo DER circulam no terminal cerca de 3 mil pessoas. Mas segundo o próprio órgão a demanda, pela potencialidade da cidade, é de 3 mil pessoas por dia. Os motivos dessa baixa movimentação podem estar ligados, principalmente, a falta de manutenção do espaço.

Nesta audiência promovida pelo ministério público representantes do DER, da Prefeitura, do Corpo de Bombeiros e engenheiros apresentaram versões para a solução do problema. Em comum, um reforma urgente, mas que envolve outras parcerias para que o local volte a ser mais movimentado

- O objetivo do DER é promover a revitalização da rodoviária, melhorando a estrutura e o sistema. De forma que as pessoas possam ir até lá com segurança e que o sistema possa atender satisfatoriamente ressalta Francine Goldoni, diretora de transportes / DER.

Uma comissão foi criada para dentro de dois meses elaborar um plano de ação e apresentar ao ministério público o encaminhamento das medidas. O promotor do patrimônio público espera empenho, por parte do governo, para que o problema seja resolvido em breve.

- Pelo o que foi prometido aqui na audiência pública pelos representantes do DER a reforma realmente vai sair. Caso o estado não queira, infelizmente o Ministério Público vai ajuizar uma ação civil pública com a obrigação de fazer. Para que o Estado seja compelido a fazer a reforma completa da rodoviária, dando essa dinamicidade para a rodoviária, bem como por ato de improbidade administrativa, já que a lei de improbidade administrativa, a lei 8. 429 de 1992,prevê que é ato de improbidade administrativa agir negligentemente na conservação do patrimônio público - explica José Hercy, promotor do patrimônio público.

http://intertvonline.globo.com/rn/noticias.php?id=8386

Artistas revelam que falta de recursos financeiros é o principal dificultador da produção artística na periferia



A Vila Acaba Mundo é uma das 18 comunidades pesquisadas pela ONG Favela é Isso Aí, em seu projeto Banco da Memória, e expressa de maneira contundente a necessidade de capital de giro para a manutenção e crescimento da produção cultural das vilas e favelas. Na Vila, localizada no Bairro Sion, região Centro-Sul da capital, dos 30 artistas cadastrados, 23 relataram como principal dificuldade a falta de recursos materiais e financeiros. Já no Conjunto Felicidade, onde foram cadastrados 85 artistas, 66 afirmaram que a falta de recursos materiais e financeiros representa a maior dificuldade para a produção artística. A falta de espaço para produzir, ensaiar e expor ficou em segundo lugar e a necessidade de divulgação também esteve entre as dificuldades mais apontadas pelos artistas locais, como aconteceu na maior parte das comunidades. No Conjunto Mariquinhas, a análise de cadastros também revela como maior necessidade a de recursos materiais e financeiros para produção do trabalho artístico, relatada por 41 artistas, 87,23% do total.

Marco Antonio Fernandes, conhecido como Tatu, é músico e morador da Vila Acaba Mundo. A necessidade de garantir o sustento de sua família fez o artista colocar em segundo plano sua grande paixão pela música, para dedicar-se ao ofício de cabeleireiro. “Tenho que cortar cabelos porque não ganho com a música, mas gostaria sim de poder cantar e tocar para as pessoas, mostrando meu trabalho, fazendo aquilo que realmente gosto. Não desisti da música, mesmo com o término da minha banda anterior, continuo compondo em casa, tocando, fazendo arranjos”, conta o músico, que no momento está iniciando uma banda nova, ainda sem nome, com mais três integrantes.

Carlos Ricardo, dançarino da Vila Novo Ouro Preto, começou a dançar a cerca de três anos. Apresentava-se em campeonatos de axé e em colégios, mas não tinha retorno financeiro com as apresentações. Além da necessidade de um trabalho para sustento próprio, a falta de apoio para transporte e para investir em figurino tornou difícil a continuidade do trabalho artístico. A falta de recursos fez com que os cinco jovens do grupo de Ricardo interrompessem as atividades. Atualmente prepara sua volta aos palcos, junto com mais três amigos e planeja participar da competição de dança “Compete Axé”, famosa entre os dançarinos. “Preciso voltar a dançar com urgência, porque quando um dançarino pára, vai perdendo a prática. Tenho dançado somente quando vou a shows e festas, como público. Quero poder voltar a investir em DVD’s de dança e a dar aulas”, conta o rapaz que já deu aulas em academias, no Programa Escola Aberta e, também como voluntário, na Igreja de Nossa Senhora Aparecida na Vila Novo Ouro Preto. Hoje o jovem de vinte anos é funcionário de uma lavanderia, trabalho que ajuda no sustento de sua casa.

Para Clarice Libânio, coordenadora da ONG Favela é Isso Aí e autora do Guia Cultural das Vilas e Favelas, a dificuldade da produção artística na periferia não se relaciona somente com a falta de recursos, mas também à forma como eles são administrados. “O recurso está muito ligado a outros fatores. Obter só recursos não soluciona a questão, porque se o dinheiro não é bem aplicado e gerido, não possibilita uma mudança para o desenvolvimento da produção artística. Sem planejamento, o dinheiro todo é gasto, sem retorno. O Poder Público poderia capacitar os grupos culturais para gerir a si mesmos, capacitando, oferecendo noções de empreendedorismo e planejamento. Por exemplo, um grupo teatral consegue recursos para a compra de figurino, cenário, mas se não consegue realizar apresentações, o dinheiro acaba. Os grupos devem se auto-gerenciar como uma microempresa, com racionalidade na aplicação de recursos e na busca de novas fontes, garantindo capacitação para que o dinheiro subsidie outras conquistas”, avalia Clarice.

As maneiras de garantir continuidade da produção artística e de viver da arte

Algumas alternativas às limitações materiais enfrentadas pelos grupos culturais são apontadas por Libânio, como a capacitação profissional e a busca de parcerias. O planejamento é uma dica chave para não desanimar no caminho, a ação inclui a definição de metas, objetivos e missão do grupo. “É necessário o fortalecimento do grupo para manter as atividades, alcançando visibilidade através da capacitação, gerando reconhecimento. Buscar ações coletivas, articulando-se com outros artistas e grupos, realizando trabalhos em rede, facilita os grupos a continuar produzindo. O Hip Hop Chama é um exemplo de rede coletiva de trabalhos, elaboram e realizam propostas que beneficiam vários grupos. A Rede Telemig Celular de Arte e Cidadania promove a união entre grupos culturais, que envolvem-se em melhorias para todos. Recentemente a ONG Favela é Isso Aí fez uma parceria com o projeto RedeMuiM, do Aglomerado da Serra, para realização de ações que beneficiem vários grupos. Dessa forma fica mais fácil trabalhar e obter resultados, mesmo com poucos recursos”, diz Clarice.

O estimulo financeiro e estrutural ao desenvolvimento de atividades artísticas como profissão ou garantia de renda ainda é um gargalo. A maioria das áreas artísticas sofre com a falta de apoio e recursos para o desenvolvimento de suas atividades, muitas vezes tornando artistas e produtores dependentes de leis de incentivo ou eventos beneficentes para mostrar seu trabalho. Mas a área do artesanato apresenta um panorama diferenciado. Nessa modalidade, há uma série de programas e projetos em desenvolvimento, que contribuem, de alguma maneira, para a sustentação dos trabalhos. Entre eles, vale mencionar o Programa Sebrae de Artesanato e os projetos de Economia Popular Solidária.

Na área do artesanato, o Sebrae Minas atua em 176 municípios mineiros, com 12 projetos focados na organização, capacitação técnica e gerencial e no acesso dos artesãos a mercados. Em oito anos, mais de 3.000 artesãos participaram dos projetos. O principal objetivo dessas ações vai de encontro a uma dificuldade primordial para os artesãos, que é fazer do artesanato um negócio sustentável e que gere renda para sustento familiar. Além dos projetos de formação, a geração de visibilidade, outra necessidade reclamada pelos artistas nas pesquisas da ONG, é uma das linhas de ação do Sebrae. O catálogo do Artesanato Mineiro, que já está chegando à terceira edição, é utilizado como demonstração e para a venda do trabalho de muitos artistas do estado.

Especificamente em Belo Horizonte, a Igreja Católica, através da Ação Social Arquidiocesana (ASA) incentiva a garantia de sustentabilidade aos artesãos, através, também, dos processos de formação. A ASA trabalha com o conceito de “Economia Solidária” que pode ser descrito a partir do princípio do trabalho em rede, com o objetivo de desenvolver produtos, realizar feiras, abrir mercados, fóruns, debates e seminários, gerando um sentimento de solidariedade entre os participantes. “O nosso princípio da economia popular solidária está na formação de grupos. Pessoas excluídas do mercado formal de trabalho, por vários motivos, entre eles a falta de qualificação profissional, são acompanhadas através de cursos de qualificação, definição de produtos a serem vendidos, pesquisa de mercado, acompanhamento da formação do grupo, até criarem sustentabilidade e auto-suficiência no mercado. A ótica não é somente gerar renda para a família, é inseri-la no mercado de trabalho, no qual se ela se torna empreendedora”, Marcílio de Oliveira Castro, coordenador da entidade.

As cooperativas também são alternativas bem vindas e bastante procuradas em algumas comunidades rurais e também na periferia. Trata-se de uma sociedade de pessoas com forma e natureza jurídica, não sujeita a falência, constituída para prestar serviços a seus associados, em um número mínimo de 20 pessoas. É uma empresa que contempla o lado econômico e o social dos associados e o cooperado é ao mesmo tempo dono e usuário da cooperativa. Segundo Marcílio de Oliveira, algumas pessoas têm dificuldades de trabalhar como associados e produzem melhor sozinhas. Normalmente, são as que preferem estabelecer contato direto com o cliente e tem nesse relacionamento o ponto forte da oferta do serviço.





Comentário: A falta de um espaço com estrutura adequada para produzir, ensaiar, encontrar, apresentar e comercializar o trabalho é uma das principais dificuldade encontradas pelos artistas das favelas. A ausência desse espaço acaba limitando a possibilidade de desevolvimento do trabalho dos artistas. Fatos como esses mostram que é importante a criação de espaços culturais de qualidade que sejam destinados a comunidade.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Nova lei antifumo: mais proibições e repressão


A restrição e repressão impostas em 2009 podem ser ampliadas. Para isso, há um projeto de lei em tramitação na Assembléia Legislativa de São Paulo do deputado Vinícius Camarina (PSB)


Em agosto de 2009 as leis de restrição ao fumo ganharam força com a aprovação da lei antifumo no estado de São Paulo. A lei 13.541 proibiu o fumo em locais de uso coletivo, seja ele público ou privado. Os principais atingidos foram os estabelecimentos comerciais, principalmente bares e restaurantes, que tiveram que arcar com multas pelo descumprimento da lei.

Agora, a proibição ao fumo pode ganhar um caráter ainda mais abrangente e repressivo. Foi apresentado pelo deputado estadual Vinícius Camarinha (PSB) um projeto de lei que quer proibir o fumo em parques, praças, praias e demais locais públicos destinados às práticas de esporte ou lazer. Segundo o autor do projeto e algumas fontes do governo a intenção é aprovar o projeto ainda este ano. O que significa dizer que as pessoas no estado de São Paulo teriam apenas as ruas e avenidas como locais públicos para fumar.

O caráter repressivo da lei é claro. A primeira evidência deste caráter repressivo é a punição para o fumante que cometer a infração: multa que varia entre R$ 792,50 e R$ 1.585. Fora isso, a lei antifumo já foi criada para restringir os direitos dos cidadãos, dando poder ao Estado capitalista para punir as pessoas. Com o aumento da restrição aos locais onde se pode fumar, também se aumenta a repressão.

A desculpa para aplicar esta lei é que ela faria com que um número maior de pessoas não fumasse, trazendo benefícios à saúde da população. O argumento é pura demagogia, porque não é possível acreditar que os governos que sucatearam os hospitais públicos e deixaram o sistema de saúde em frangalhos fizessem algo de verdade neste sentido. Uma das coisas que está por detrás destas leis é a política da burguesia e dos governos de ataque aos direitos democráticos da população.


Fonte:



Comentário:Com a nova lei antifumo, muitos estabelecimentos tiveram que mudar sua estrutura e dinâmica de funcionamento. Muitos aproveitaram de boas soluções arquitetônicas para criar novas ambiencias que atendessem tanto os fumantes quanto os não fumantes. Com esse novo projeto, que aumenta os locais onde o fumo será proibido, de repente o desafio dos arquitetos seja inovar e desenvolver soluções arquitetônicas que talvez sejam capazes de agradar os dois lados, os fumantes e os não fumantes.

terça-feira, 1 de março de 2011

Terminal rodoviário abandonado na Pavuna

Há muitos buracos, faltam banheiros, rio próximo exala mal cheiro e transborda

Rio - O Terminal Rodoviário Mário Costa e Souza, no centro da Pavuna, limite entre a Zona Norte e a Baixada Fluminense, é motivo de preocupação e queixas de quem passa por ali diariamente. O representante comercial Júlio César Almeida, 50 anos, mandou uma carta ao jornal O DIA, reclamando do abandono do local.


“A pista por onde os ônibus entram parece um percurso de motocross. Algumas empresas estão estacionando os ônibus do outro lado da rua para tentar preservar os veículos. É total falta de zelo do poder público”, protesta.

A pista de entrada dos ônibus é apenas um dos problemas do terminal. De acordo com o promotor de vendas Lauzério Santos, 41, o local sofre com as chuvas e com a presença de população de rua. “Durante a noite, moradores de rua ocupam o segundo andar para dormir. Além disso, toda vez que chove, o rio Pavuna-Meriti sobe e inunda a rodoviária”, reclama.

Não é só quando chove que o rio causa inconvenientes aos moradores. Segundo a aposentada Sandra Cristina Prado, 51, o cheiro de esgoto e lixo exalado pelo rio tem piorado com o tempo. “Eu moro aqui há 31 anos e nunca vi ninguém dragar o rio. Esse fedor é a pior parte de ter que passar por aqui”, diz.

Os buracos não se limitam à pista da rodoviária. “O asfalto que colocaram na rua Professor Lindolfo Gomes, é de má qualidade, sempre aparecem outros buracos onde eles fecharam”, disse o camelô Rogério Martins, 46.

Segundo o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), uma vistoria será feita no Rio Pavuna-Meriti para averiguar os problemas. Segundo a Secretaria Municipal de Transportes, o terminal é administrado pela empresa Sybeton Empreendimentos. O DIA não conseguiu contactar a empresa. A prefeitura está tentando desapropriar o terminal para revitalizá-lo.


Comentário: Um terminal rodoviário é de grande importância para uma cidade. O transporte público rodoviário ainda é o mais usado pela população. É completamente desagradável ver como espaços importantes para as cidades e seus moradores são "abandonados" pelos governos e seus administradores. A falta de manutenção e infraestrutura da rodoviária em Pavuna gera falta de segurança e total desconforto aos seus usuários.  

Moradores reclamam de praça abandonada no Campos Elíseos, em Manaus

A quantidade de lixo e mato que tomou conta da praça da rua Estolcomo, ou "pracinha" como é mais conhecida, está fazendo com que o local mais pareça um terreno baldio.

Manaus - A Praça do Campos Elíseos, no bairro Planalto, zona centro-oeste de Manaus, inaugurada há três anos para ser uma área de lazer, virou local para brigas, vandalismo e consumo de drogas. Moradores próximos à área denunciam que a 'pracinha', localizada entre as ruas Havaí e Estocolmo, não passa por manutenção há mais de um ano.

Uma das moradoras mais antigas do bairro, a pensionista Antônia Melon, de 72 anos, tem boas lembranças do período em que foi inaugurada a praça.

"As crianças brincavam ali, mas agora o mal cheiro é muito forte. Isso faz mal pra saúde da gente" acrescentou. De acordo com ela, a grande quantidade de lixo é geralmente trazida pelos mendigos que reviram as sacolas de lixo doméstico em busca de restos de alimento.

Outro problema apontado pelos moradores é a permanência de usuários de drogas no local. Principalmente à noite, e em dias de chuva. "Eles jogam paus e pedras nas cerca elétrica para tentar quebrar" explica uma senhora que já teve sua casa invadida e preferiu não se identificar.

Os sinais de vandalismo são visíveis nos bancos quebrados e nas pichações, que agora encobrem os avisos de conservação do patrimônio público. E para quem tinha as janelas da casa voltadas para a praça, a solução foi fechá-las definitivamente, com cimento e tijolo, afim de evitar o prejuízo de ter os vidros quebrados.

Segundo o estudante Mustafa Júnior,18 anos, é comum que alunos de escolas públicas se enfrentem no local. Ele explica que da última vez, há três meses, foi necessário acionar a polícia militar para controlar o tumulto. E acrescenta que o policiamento na área é precário. De acordo com a Polícia Militar, a denúncia foi repassada para a 17ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), responsável por essa área.

Em nota, a assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Limpeza Pública (Semulsp) informou que a praça do Campos Elísios entrou na programação de limpeza para a próxima semana, assim como outras praças menores da cidade. Em casos semelhantes, a população pode solicitar limpeza dos espaços públicos pelo Disque-Limpeza da Semulsp - 3214-8115 ou no Fale Conosco do órgão, no semulsp.manaus.am.gov.br





Comentário: É comum ver espaços urbanos de uso público nas cidades que são abandonados, sem ter uma manutenção adequada. O abandono desses espaços gera ambientes propicios ao vandalismo e a violência tirando dos cidadãos a segurança e o acesso a ambientes de cultura, saúde, educação e lazer. Essa praça em Manaus, é um entre os vários casos em que isso acontece no Brasil. A falta de cuidados com a praça gerou um ambiente perigoso e desagrável para a população.