sábado, 4 de junho de 2011

Visita Técnica

Foi realizada uma visita técnica à loja Villa Vittini localizada no BH Shopping, na cidade de Belo Horizonte, onde foi feita a observação de suas instalações e funcionamento. 

A primeira loja Villa Vittini foi fundada em Belo Horizonte no ano de 1998, por Valéria Calonge Soares de Sá Nogueira, como uma boutique de calçados e artigos de luxo. A loja tem o foco em calçados e acessórios de marcas internacionais e nacionais. Em 2001, foi criada a loja masculina, a Villa Vittini Homem. Em 2008 foi inaugurada a Villa Vittini Casa. Atualmente a Villa Vittini conta com 6 lojas em Belo Horizonte.

Durante a visita  a loja do BH Shopping, não foi permitido fotografar a loja. Conversei com a gerente Beatriz Mendonça que meu deu algumas informações. 

A loja não possui área destinada a funcionários, como cozinha, banheiros e escritório. O estoque fica no segundo andar da loja. A carga e descarga de mercadorias é feita de acordo com as normas estabelecidas pela administração do shopping. Há um dia e horário destinados a essa atividade. A loja possui 8 vendedoras, todas mulheres e uma gerente. As oito vendedoras trabalham em horários alternados. Segundo a gerente, uma copa e um banheiro fazem falta aos funcionários.

A loja instalada no  BH Shopping é destinada ao público feminino. São vendidos sapatos e acessórios. O público mais frequente é composto por mulheres adultas, na faixa de 30 anos. 

Segundo a gerente todos os dias a loja da movimento, contudo, em proximidades com datas comemorativas o movimento é maior.

Durante a visita notei que a loja oferece atendimento diferenciado aos seus clientes. São oferecidos champagne e biscoitos a fim de satisfazer os clientes e proporcionar a eles um momento de prazer durante a compra dos produtos da loja.

A loja faz uso de aroma ambiente e música ambiente. O aroma é bem suave e a música bem calma, sem letra.    

Abaixo há duas fotos da fachada da loja do BH Shopping e a foto de um croqui esquemático feito durante a visita.




  

A decoração da loja é bem sofisticada. São usadas as cores branca, preta e roxa. A decoração passa um clima de sala de estar. A entrada da loja é feita por uma porta grande de madeira. Os assentos são como sofás e pufes. Os produtos estão expostos em mobiliários por toda a extensão da loja e em um armário central localizado de frente para a porta. Na vitrine são expostos poucos produtos. A iluminação é bem suave, de forma que os pontos mais fortes estão nas mobilias onde são expostos os produtos como forma de chamar atenção ao produto.

Segundo a gerente, as mulheres permanecem mais tempo na loja. Segundo ela, as mulheres gostam de pegar nos produtos, experimentar, olhar-se no espelho e se imaginar utilizando aquele produto.


quinta-feira, 2 de junho de 2011

Mercado de luxo continua em expansão

A quarta edição da pesquisa realizada em parceria pela MCF Consultoria e GfK Brasil aponta resultados alcançados em 2009 e perspectivas para 2010. Com um forte crescimento em 2009, o mercado brasileiro do luxo parece tomar fôlego para fazer de 2010 um ano memorável. O setor, que faturou US$ 6,23 bilhões em 2009 – crescimento de 4% (dólar) e 12% (real) em relação ao ano anterior – deve ampliar seu faturamento em 22% este ano, alcançando o montante de US$7,59 bilhões. É o que aponta o estudo “O mercado do Luxo no Brasil – ano IV”, iniciativa conjunta da MCF Consultoria & Conhecimento e GfK Brasil.

A pesquisa, que avalia o desempenho do setor no Brasil e mensura suas expectativas de investimento, foi realizada entre janeiro e maio de 2010 considerando uma mostra de 283 empresas que atuam no segmento do Luxo ou Premium no Brasil. Destas 283 empresas, 95 responderam integralmente a Pesquisa. O estudo também contemplou o consumidor do Luxo e mapeou as preferências e os gostos de 344 consumidores deste segmento no País.

Pesquisa sobre o mercado

Os investimentos no setor cresceram no ano passado, saltando dos US$ 950 milhões alcançados em 2008 para o US$1,24 bilhão em 2009. Em 2010, mesmo com a previsão de um pequeno decréscimo no valor dos investimentos no setor – que passará, segundo a pesquisa, para US$1,21 bilhão –, o mercado de Luxo se mostra muito otimista com a previsão do crescimento acentuado no faturamento.

Para o diretor de Atendimento ao Cliente e Novos Negócios da GfK Brasil, Antonio Perrella, enquanto uma pequena fatia do mercado (3%) ainda acredita que os negócios serão muito afetados pela crise, 67% acreditam que não haverá impacto algum. “E esta avaliação positiva em relação à crise vai além: perguntados sobre o restabelecimento, 79% dos entrevistados afirmaram acreditar na recuperação do mercado após a crise e, destes, 66% disseram acreditar nesta recuperação já em 2010”, ressalta.

Em relação ao futuro, os projetos mais citados foram os de Expansão do Mercado Alvo (33%), Fortalecimento da Imagem/Marca (30%), abertura de lojas próprias (20%) e Gestão de Relacionamento com o Cliente (9%).

Dentre os empresários que planejam investir em expansão, 86% pretendem fazê-lo aumentando o número de lojas próprias, 50% aumentando a participação em multimarcas e 7% em quiosques.

Na avaliação das empresas, excluindo São Paulo e Rio de Janeiro, as cidades mais promissoras para a expansão do mercado do Luxo são Brasília (53%), Porto Alegre (7%), Curitiba (7%), Salvador (6%), Recife (4%), Belo Horizonte (4%) e Ribeirão Preto (3%). Essa promessa de bons resultados justifica o crescimento no número de lojas previsto para 2010. De acordo com os executivos entrevistados, o aumento de unidades será pulverizado entre São Paulo (+54%), Rio de Janeiro (+39%), Brasília (+39%), Belo Horizonte (+31%), além de Porto Alegre, Goiânia, Curitiba e Ribeirão Preto, que reforçam suas respectivas posições como nichos providenciais para o mercado do Luxo.

O perfil do setor

Das empresas estudadas, a maior parte atua no segmento do varejo, com 61%, seguida por serviços (24%) e produção/indústria (15%). Quanto à atuação específica, 26% são do ramo de moda, seguidas por calçados (19%), confecção/vestuário (18%) e perfumaria (17%). Empresas de alimentos, joalheria, automóveis, relojoaria, hotelaria, bebidas alcoólicas, cosméticos e mobília completam os segmentos do mercado de Luxo.

Sobre a atuação das empresas no exterior, 53% responderam que têm presença fora do País, e 39% de seus clientes já realizaram compras da marca fora do Brasil, sendo o preço mais baixo o principal motivador para isso, de acordo com 65% dos entrevistados. A reversão desta realidade renderia 20% a mais no faturamento destas empresas aqui no Brasil e 24% em aumento do quadro de pessoal. Outros fatores que motivam a compra do Luxo longe das fronteiras nacionais são variedade e glamour, com 27% e 11% respectivamente.

Para o setor, a marca considerada benchmark nacional é a Fasano, com 14%, seguida de perto pela Osklen, com 13% e H. Stern, com 9%. O benchmark internacional é Louis Vuitton, com 18%, seguida por Hermès, com 12% e Giorgio Armani, com 5%.

Valores para o cliente do Luxo

Em 2009, o ticket médio de compra por cliente diminuiu em 25% em relação ao ano anterior, caindo de R$3.454,00, para R$2.726,00, e isso mesmo com a movimentação constante das empresas para manter o interesse de seus clientes.

Para o presidente da MCF Consultoria & Conhecimento, Carlos Ferreirinha, apesar do forte impacto da crise de 2008, o mercado segue em crescimento acelerado. Já neste ano de 2010, o setor prevê com forte otimismo uma taxa de crescimento de 22%, garantindo a recuperação da atividade em patamares de resultados antes de 2008.

“A crise reduziu o valor do ticket médio, mas nada que gerasse uma preocupação exacerbada para os próximos anos – haverá um ciclo de crescimento vigoroso novamente. O consumidor demonstra o mesmo tipo de atitude positiva em relação ao consumo de Luxo e, inclusive, em relação a sua percepção da atividade. Os consumidores brasileiros se destacam pelo comportamento jovem de consumo e demandam de forma exponencial o relacionamento diferenciado, fazendo com que investimentos em eventos e comunicação sejam predominantes, e pontos de venda e relacionamento físicos aumentarão e se expandirão”, explica Ferreirinha.

Pesquisa sobre o consumidor

Entre os meses de maio e junho de 2010, a quarta edição da Pesquisa sobre o Luxo no Brasil voltou seu foco também para os consumidores deste mercado. O levantamento foi feito pela internet e mapeou diversas informações de comportamento e hábitos de consumo.

As mulheres representam a maior parcela entre os compradores de artigos de Luxo. Apenas 42% dos clientes deste mercado são homens, contra 58% de mulheres. Outro predomínio ocorre no Estado de São Paulo, que aumentou sua participação quanto à concentração dos consumidores do Luxo no Brasil. Enquanto em 2008, o Estado acumulava 61% dos consumidores do setor, em 2009 passou a responder por 66% deste público.

A maior parte dos consumidores do segmento (33%) tem entre 26 e 35 anos, enquanto brasileiros entre 36 e 45 anos representam 30% dos clientes. Do total, 47% são pós-graduados e 36% possuem grau universitário de instrução.

Considerando a faixa salarial dos consumidores do Luxo, percebe-se que 45% deles têm renda mensal superior a R$10 mil e que 47% fazem investimentos pessoais de até R$100 mil.

Marcas preferidas

Ao avaliar as preferências e desejos deste público, a pesquisa chegou ao ranking de marcas nacionais e internacionais. A Top of Mind internacional é a Louis Vuitton (30%), seguida pela Hermès (12%) e Chanel (8%). No ranking de marcas nacionais a liderança fica com H. Stern (24%), seguida de perto pela Daslu (20%).

A Louis Vuitton é a mais citada dentre as marcas de fora do País quando se trata de atributos como tradição (27%) e prestigio (22%). No quesito preferência, a Luis Vuitton permanece na liderança (8%), seguida por Hermès, Chanel e Giorgio Armani – empatadas com 6%. Entre as marcas brasileiras, a H.Stern é considerada a de maior Prestígio (26%), Tradição (25%) e lidera a preferência dos consumidores (12%), seguida nos três quesitos pela Daslu.

A pesquisa também aponta que o sonho de consumo dos clientes do Luxo são produtos Chanel (10%) e Hermès (7%) e que os entrevistados gostariam de encontrar no Brasil produtos Prada (5%), assim como Sephora, Manolo Blahnik, Bottega Veneta, Fauchon, Burberry, Chanel, Abercrombie & Fitch Victoria´s Secret (todos com 2%).

Percepção da população geral sobre o Luxo

Para mapear a percepção da população em relação às marcas os serviços de luxo, a GfK também realizou estudo específico. Neste caso foram ouvidas 1000 pessoas, de 12 regiões metropolitanas do País, de todas as classes sociais, homens e mulheres, e com idade acima de 18 anos.

Nessa abordagem a população brasileira destacou a qualidade como principal motivo de atração para comprar uma marca ou serviço de luxo (38%), em seguida está o preço (16%) e o atendimento personalizado (13%).

Quando perguntados sobre qual marca comprariam se fossem adquirir algum produto de uma marca de Luxo, a mais mencionada foi Brastemp com 10%, seguida de Mercedes-Benz e Ferrari com 6% cada. Já na questão sobre Top of mind, a primeira marca que vem à cabeça do brasileiro quando se fala em marcas de Luxo internacionais e nacionais presentes no Brasil, a Ferrari é a mais lembrada com 8%, seguida da Mercedes-Benz com 7%, Brastemp com 4% e BMW com 3%.

Os carros importados são, portanto, os destaques entre a população. Porém, vale ressaltar que ao serem questionados especificamente sobre marca de automóvel de luxo mais lembrada, as posições se invertem, Mercedes-Benz assume a primeira colocação com 16% e Ferrari a segunda, com 13%. BMW mantém a terceira colocação, desta vez com 8%.

Outro ponto interessante na percepção da população está na marca de cosméticos, na qual a Natura é a mais citada com 21%, bem à frente das internacionais Lancôme e Victória Secret, com 1% cada.




Fonte: http://www.artemoda.org.br/Noticia.php?id=1105




Comentário: Em Belo Horizonte falta um espaço com estrutura adequada a atender ao comércio de luxo. Atualmente as lojas de luxo da cidade estão localizadas principalmente nos shoppings e no bairro Lourdes, mas não hà um local exclusivo, destinado a esse mercado. O público consumista desse seguimento é exigente. Conhece as novidades do mercado, tem bom gosto e sofisticação. Com o crescimento do mercado de luxo se faz necessária a criação de espaços exclusivos destinados a atender a esse mercado.

Entrevista

As entrevistas foram realizadas na porta da loja da Osklen, no Shopping Diammond Mall em, Belo Horizonte no dia 31/05/11.

Nome: Luisa Sá de Almeida
Idade: 27 anos
Profissão: Advogada

1 – Você tem o costume de comprar produtos nessa loja?
Sim, gosto das roupas da Osklen, são roupas boas, vestem bem. Não são exclusivas no meu guarda-roupa, mas tenho muitas peças.

2 – Você reparou que a loja possui uma fragrância? Ultimamente muitas lojas têm usado "aromas ambientes", qual a sua opinião sobre isso?
Gosto dos aromas, mas tem algumas lojas que exageram, em algumas acho o cheiro forte, me incomoda. Mas um aroma mais fraquinho eu gosto.

3 – E quanto a “música ambiente” que muitos estabelecimentos tem usado, você gosta?
Sobre as músicas eu penso a mesma coisa. Tem lojas que exploram esse lado de uma forma boa, colocam músicas mais calmas, isso é bom, te passa uma sensação de tranquilidade. No entanto, outro dia entrei na loja da Chilli Beans, tocava uma música eletrônica alta, e foi só eu pisar veio um monte de vendedor me chamando e mostrando produto, fiquei louca lá dentro, quis sair na hora, acabei nem comprando o óculos que eu queria.

4 – A loja é bonita, bem decorada, você considera importante um bom projeto arquitetônico e de decoração para uma loja?
Com certeza, é muito melhor quando a gente entra em um ambiente bonito, a gente sente uma sensação boa. Lojas feias a gente nem sente vontade de entrar.

5- A vitrine de uma loja te influencia a entrar nela?
Sim, as vezes nem estou procurando nada, passo, olho a vitrine, vejo uma peça interessante quero logo entrar, experimentar e ver se compensa mesmo comprar.




Nome: Valdeir Gonzaga
Idade: 32 anos
Profissão: Jornalista

1 – Você tem o costume de comprar produtos nessa loja?
Sim.

2 – Você reparou que a loja possui uma fragrância? Ultimamente muitas lojas têm usado "aromas ambientes", qual a sua opinião sobre isso?
Na verdade nunca reparo isso.

3 – E quanto a “música ambiente” que muitos estabelecimentos tem usado, você gosta?
As músicas sim, gosto.

4 – A loja é bonita, bem decorada, você considera importante um bom projeto arquitetônico e de decoração para uma loja?
Sim. Um espaço bem organizado, bem trabalho te seduz, te convida a entrar.

5- A vitrine de uma loja te influencia a entrar nela?
Não muito, geralmente quando saio para comprar alguma coisa já sei exatamente o que quero comprar e onde. Vou direto na loja, se não acho, ai sim, passo a olhar a vitrine para procurar o que eu preciso.

Museu explora os cinco sentidos em exposição sobre energia


Um rio que corre pelas paredes, uma varanda de cata-ventos e uma sala que simula a vida no escuro fazem parte de uma mostra que aborda, de forma interativa, diversas fontes de energia e sua presença no cotidiano das pessoas. A exposição fica de terça (4/11) até 1º de abril de 2009, no Museu da Energia de São Paulo.

Conhecer fontes e formas de energia de um modo totalmente interativo, que estimula os sentidos dos visitantes através de sons, cheiros, cores, toques, experiências científicas e poéticas. Essa é a proposta do Museu da Energia de São Paulo na exposição “O Movimento da Energia: uma Experiência Sensorial”, que começa dia 4 de novembro vai até 1º de abril de 2009.

A exposição terá oito espaços expositivos: o que é energia, energia eólica, energia nuclear, Tratado de Kyoto, energia solar, energia das águas, instalação de fios e sala das curiosidades. E utilizará de forma inédita para um museu de ciência, música, poesia, ilustrações e desenhos em vinil adesivado do artista Alexandre Orion para permitir uma total interação com o público.

A exposição promete desvendar sensorialmente as alternativas energéticas e o impacto no cotidiano das pessoas, enfatizando a necessidade do uso responsável para não agredir o meio-ambiente.  A didática não procura definir ou defender qual o melhor meio de geração de energia e sim mostrar diversos pontos de vista para que o visitante opine. “Sem respostas prontas e conceitos estabelecidos, com muitos estímulos a crítica, o público terá a possibilidade de indagar livremente e levantar hipóteses sobre qual a melhor forma de gerar energia no mundo atual”, aposta a museóloga Mirela Araújo, curadora da exposição.

Em um primeiro momento o participante poderá conhecer três experimentos que exemplificam como o movimento pode gerar energia: um looping - que mostra o acúmulo de energia potencial no alto do trilho, o pêndulo de Newton - que mostra a conservação da energia - e o movimento da manivela. Os visitantes ainda poderão vivenciar a total falta de energia na “sala escura”.

Para saber mais sobre energia eólica, a varanda do Museu da Energia terá um canteiro de cata-ventos, mostrando a geração deste tipo de fonte energética. Já na área que retrata a energia nuclear haverá alguns elementos do ciclo da energia nuclear em 3D, um átomo em movimento - material básico das reações nucleares-, e um globo de plasma.

No espaço que fala do “Tratado de Kyoto”, sacos de lixo, papéis, garrafas e outros elementos vão compor a cena de um ambiente sujo, estimulando as pessoas a repensarem sua postura na busca por um desenvolvimento que não comprometa as futuras gerações. Serão usados recortes de jornal, estatísticas e notícias mais recentes sobre esse acordo mundial, que só poderão ser lidos se o visitante caminhar sobre este “lixo”., acompanhado ainda de “odores desagradáveis”.

Na sala “energia solar” o participante poderá degustar, tocar e cheirar diferentes matérias utilizadas como biomassa na produção de energia térmica e terão como exemplos o trem de Lego que se move a partir da energia gerada pelas placas fotovoltaicas e o aquecedor de água ecológico desenvolvido pela Sociedade do Sol.

Para falar de energia das águas um jogo de pesca, bóias e aquaplays simulam o movimento das águas. Haverá também uma maquete de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Outro tema relevante é a problemática das fraudes e furtos de energia, comumente chamados de “gatos”, que terá uma sala para fazer alusão às precárias instalações comum nos grandes centros, excesso de fios elétricos e objetos presos a eles.

Ao final da exposição, o visitante terá acesso a várias dicas de experimentos energéticos que podem ser feitos em casa ou mesmo na salada das curiosidades, um espaço de produção científica e artística dentro da exposição, onde serão disponibilizados papéis, lápis, massa de modelar, tesouras, cola, fitas, sobras de EVA, fios, lâmpadas, pilhas, baterias, parafusos e outros materiais necessários para construção de seu conhecimento científico e artístico.

Sobre o Museu da Energia

O Museu da Energia de São Paulo pertence à Fundação Energia e Saneamento, e é um museu histórico-científico que visa aproximar os conceitos históricos, científicos e educacionais ligados à energia com os processos de transformação urbana do Estado de São Paulo e do Brasil. As exposições procuram voltar os olhares para o cotidiano da sociedade e pensar nas melhores soluções para o desenvolvimento das cidades.


Fonte: http://www.tnpetroleo.com.br/noticia - Publicado em 29/10/2008






Comentário: A exploração sensorial tem sido explorada nos diversos seguimentos. O objetivo é despertar nas pessoas experiências que vão além do superficial. Não interessa apenas o que se vê, mas também o que se ouve, o que se sente. O uso das texturas, dos cheiros e dos sons são elementos fundamentais quando o objetivo é despertar uma experiência sensorial.

CLUB D-EDGE



Um dos melhores clubes do planeta de cara nova

Um dos clubes mais emblemáticos, com a permissão do uso, do país, frequentemente premiado internacionalmente, inaugurou recentemente sua nova interface, agora ainda mais versátil, conformando ao todo quatro anexos surrealistas. O DJ e empresário Renato Ratier, fundador e proprietário do D-Edge, novamente em parceria com o designer Muti Randolph, investiu na mais alta tecnologia de som, iluminação e design. Uma nova pista de dança, um lounge intimista e um terraço ao ar livre com vista para o Memorial da América Latina e o skyline da Barra Funda.
A casa é 100% iluminada por LEDs, além das pistas e do lounge, também mereceram o mesmo cuidado com a iluminação todas as áreas de circulação como escadas, caixas, banheiros, hall de entrada e terraço, criando, de fato, um universo lúdico, fantástico. Os uniformes de todo o staff foram concebidos por Renato em parceria com o estilista João Pimenta, que os desenvolveu e confeccionou diretamente. Sua proposta é realizar uma nova parceria com outros estilistas para renovação de todo o visual da equipe a cada nova temporada de moda.
Pista 1
A consagrada pista conhecida como “a caixa preta de som e luz”, um projeto de sucesso que, mesmo após anos de sucesso, continua inovador, prossegue na proposta de colocar som e luzes em sintonia, possibilitando àqueles que se aventuram em sua pista “enxergar” o som, uma experiência sensorial que é preciso viver por uma noite para entender seu impacto. Sua cabine persiste no conceito de receber atrações internacionais e apresentações ao vivo. Além de sua estrutura totalmente voltada para maximizar a experiência sensorial dos frequentadores, a pista possui um sistema de circulação de ar robusto que reaproveita o ar externo, purificando-o e refrigerando o ambiente, aumentado assim o conforto dos incansáveis notívagos.
Pista 2 
A nova pista fica no primeiro andar, uma atualização do visionário e já clássico projeto original: LEDs por todos os lados e um espaço inspirado na tecnologia, marca registrada da sinergia entre Renato e Muti. Um local onde o público sinta-se dentro de uma caixa de música eletrônica, na qual possam vivenciar as ondas sonoras de uma forma sensorial, numa experiência envolvente. Além disso, uma janela com persianas retráteis que podem ser abertas dando vista para o Memorial da América Latina.
Lounge Veuve Clicquot
Une a tecnologia da iluminação em LEDs com elementos orgânicos, todo ambiente é decorado em madeira pau-ferro em formas geométricas e totalmente assimétricas, conferindo uma atmosfera única, sofisticada e muito aconchegante. 

Fonte: http://www.eye4design.com.br/projects/d-edge
Terraço
A cobertura do clube transformou-se em um espaçoso e aconchegante terraço, uma área para fumantes com vista para o Memorial da América Latina. Um clube vanguardista com vista para uma obra de Oscar Niemeyer. Mais um detalhe transformado em grande diferencial sob a perspectiva detalhista de Renato Ratier. Que, além disso, escolheu para a decoração do ambiente dez cadeiras Chair One do consagrado designer Konstantin Grcic, homenageado de 2010 pela Design Miami.








Pra quem tiver curiosidade , a página do clube na internet: http://www.d-edge.com.br/o-club/





Comentário: Entendemos o mundo como aquilo que vemos, ouvimos, cheiramos e tocamos. A composição do ambiente é fundamental para nossa percepção de mundo e lugar. O espaço pode ser  percebido pelo ser humano, estimulando respostas positivas ou negativas diante do mesmo, dessa forma os elementos trabalhados num projeto arquitetônico são fundamentais. O uso de cores, da tecnologia, o uso da luz, da ventilação, dos materiais, influem diretamente nessa percepção do espaço e o uso inadequado desses elementos pode transformar o ambiente em algo desconfortável aos seus usuários. No CLUB D-EDGE o projeto faz uso das cores e da tecnologia para seduzir os clientes proporcionando uma experiência envolvente. Há um sistema inovador que coloca o som e as luzes em sintonia, passando a idéia de ondas sonoras, como se os usuários estivessem dentro de uma caixa de som, possibilitando aos usuários “ver” o som.

Sensorial Office

Projeto da Andrade Azevedo Arquitetura para Casa Office 2010


A Andrade Azevedo Arquitetura Corporativa apresentou na Casa Office 2010 o Sensorial Office, um ambiente de 108 m² que convida os visitantes a refletirem sobre os conceitos da chamada “economia criativa”, novo modelo de empresa do século 21

Ao trabalharem em processos cada vez mais complexos e que demandam agilidade, os executivos e colaboradores sabem que, para adquirirem um diferencial competitivo, necessitam de recursos tecnológicos de ponta e de ambientes que lhes dêem os estímulos necessários para a realização de suas atividades.

O Sensorial Office mostra que a economia advinda desta experiência, da inter-relação pessoa – ambiente, demonstra que o poder do comportamento pode ditar tanto as necessidades quanto os desejos e expectativas das pessoas na sociedade. Segundo a arquiteta Claudia Andrade, “hoje essa é a chave para a prosperidade no mundo dos negócios”. E conclui: “O ambiente de trabalho passa a ser um meio poderoso para que a corporação possa reforçar e comunicar novos valores interna e externamente, estabelecendo a conectividade entre negócios, pessoas e mercado”. 

O bem-estar produtivo

Na construção do Sensorial Office foram utilizados materiais que proporcionam experiências sensoriais através da transformação do espaço físico em espaço visual, olfativo, auditivo, tátil ou térmico e cinestésico, com o uso de objetos especiais como puffs, mobiliário, janelas virtuais e acabamentos diferenciados, além de outros objetos tecnológicos, como controladores de iluminação (neste caso privilegiou-se o uso do LED – diodo emissor de luz, uma fonte de baixo consumo de energia), de projeção de imagens, de sons e de aromas. Cada um dos sentidos é estimulado na concepção do ambiente.
















Comentário: Atualmente passamos a maior parte do nosso tempo trabalhando. Sem tempo para o lazer, muitas vezes ficamos estressados, cansados e entediados. Em meio a esse contexto, o projeto da Andrade Azevedo Arquitetura é bem interessante.  O uso do estímulo de experiências e o uso da percepção sensorial tem sido usado em vários seguimentos de mercado. A idéia é seduzir as pessoas de forma mais envolvente e não só superficialmente.

Comunicação sensorial



Experiências sensoriais são tendência em comunicação no ponto-de-venda, transformando o varejo de simples destino para compra em um espaço de entretenimento

Para o consumidor brasileiro 81% das decisões para a escolha de produtos e marcas acontecem no ponto-de-venda. De acordo com a GfK - empresa de pesquisa de mercado - este indicador aponta para uma tendência de que empresas invistam cada vez mais em construção de marcas e numa comunicação mais interativa e sensorial no PDV (ponto-de-venda).

A partir de dados consolidados de pesquisas qualitativas e quantitativas realizadas pelo Grupo GfK, a área de Shopper Insight da empresa analisou algumas características dos consumidores no momento da compra para melhor entender os comportamentos diferenciados que ditam novas necessidades em termos de PDV.

Segundo esta análise, grande parte da comunicação tradicional deste canal de compra não é lembrada espontaneamente pelos consumidores por ter se tornado paisagem comum dentro das lojas. Numa época em que a comunicação no PDV tem forte impacto sobre o cliente, complementando a comunicação da marca e criando uma experiência “única” para o comprador, este é um erro que pode transformar o que seria uma experiência única e prazerosa numa vivência estressante pelo bombardeio de informações que dispersam a atenção do consumidor.

Durante a compra, o consumidor tem sua atenção dividida entre a lista de compras (mental ou física), os produtos em exposição, os acompanhantes (marido, esposa, filhos) e os outros compradores. E nesse contexto, muitas vezes tumultuado, vale lembrar que o foco da atenção é a compra em si, os produtos.

Qualquer comunicação no PDV, portanto, precisa ser pertinente à categoria e relevante ao cliente. Neste sentido, a tendência é a busca por uma comunicação que vise uma experiência sensorial e ainda traga algum tipo de benefício ao comprador. Na América Latina algumas inovações no PDV já foram observadas, acompanhando os movimentos globais:

· Proliferação de lojas especializadas que vendem marcas próprias;

· Surgimento de canais especializados;

· Movimento do foco no produto para foco no comprador;

· Movimento do foco no preço, para foco no valor;

· Movimento do foco na satisfação para foco em lealdade;

· Maior atenção ao desenvolvimento de embalagens;

· Uso de segmentação de clientes para orientar as relações de marketing - oferecer o produto correto com a comunicação correta ao cliente correto;

· Busca do comprador por rapidez e conveniência;

· Busca de uma experiência de compra personalizada: produtos, ambiente e mensagens que deslumbrem e estimulem o comprador.

Podemos citar alguns exemplos de lojas com novas propostas ou conceitos na América Latina e Brasil:

- Havaianas (Loja de fabricante): personaliza um produto de massa no Brasil. Através de uma loja fashion, com diferentes espaços remetendo ao universo tradicional das sandálias Havaianas, que vão desde “barracas de feira” onde são vendidos os modelos básicos à área de customização da sandália.
- Pão de Açúcar Iguatemi: personal shop onde o cliente armazena sua lista de compra futura e ainda pode receber os produtos direto no caixa ou mesmo em casa, sem utilizar o carrinho e nem circular pela loja.
- Shopping Cidade Jardim (SP): shopping center voltado exclusivamente a público de segmento Luxo.
- Fnac: experiência de compra holística - cafeteria, espaço para leitura e venda de diversas categorias de produtos.
- HP Colômbia e Nokia Brasil: centro de experiência, onde o comprador pode ver, tocar, brincar e experimentar os produtos.

Para a diretora de Shopper na GfK, Célia Silva, mais que somente captar a atenção do comprador, hoje é importante proporcionar experiências sensoriais que visem provocar a experimentação e concretizar a venda. “É o início da transformação do varejo de simples destino para compra em um espaço cenográfico e de entretenimento, onde se pode vivenciar momentos inesquecíveis”, avalia Célia.




Fonte: http://www.xisdesign.com/2010/01/comunicacao-sensorial.html 






Comentário: Em um mundo onde tudo se tornou superficial em detrimento da sociedade de consumo, atualmente a provocação sensorial tem sido alvo dos interesses comerciais. O objetivo é atrair clientes por meio do prazer e não só pelo ato superficial de comprar e gastar dinheiro. Nesse contexto, os estabelecimentos comerciais tem desenvolvido formas de atrair os usuários sensorialmente, de forma que a arquitetura se torna um elemento cada vez mais importante na construção desse espaço sensorial. 


quarta-feira, 1 de junho de 2011

IAC inaugura Jardim Sensorial


Objetivo principal é incluir portadores de necessidades especiais



A correria do dia a dia leva as pessoas a deixarem de notar a presença contínua e a relevância dos cinco sentidos humanos — olfato, audição, tato, visão e paladar. Acaba-se por focar excessivamente na visão e se esquece o valor de um toque, o prazer de um gosto e a lembrança de um cheiro. Portadores de necessidades especiais desenvolvem mais alguns sentidos, dependendo da situação vivenciada, mas muitas vezes não têm a oportunidade de experimentar certas sensações.  

Pensando no desenvolvimento da consciência ambiental por meio dos sentidos, o Instituto Agronômico (IAC), de Campinas (SP), inaugura o Jardim Sensorial hoje (19), às 9h30, na Fazenda Santa Elisa do IAC (Av. Theodureto de Almeida Camargo, 1.500, Campinas – SP). No Brasil, só existia um jardim para todos os sentidos, com esta proposta, no Jardim Botônico do Rio de Janeiro.  




O espaço, que faz parte do Jardim Botânico do IAC, receberá pessoas com e sem necessidades especiais, de todas as idades, que poderão tocar, sentir e cheirar 30 espécies de plantas ornamentais, aromáticas e medicinais. As plantas estão identificadas com placas que trazem informações científicas, nomes populares e aplicações de cada espécie. Os nomes estão grafados em Braille.  
Segundo o técnico do IAC, Jefferson Santana Otaviano, o Jardim Sensorial se apresenta como um novo local para atividades de interação, educação e desenvolvimento da consciência ambiental. “É um espaço seguro onde o portador de necessidades especiais terá contato com os diferentes aspectos da natureza. A vivência dele em contato direto com o meio natural permite o desenvolvimento de uma consciência ambiental e, possivelmente, uma mobilização maior frente às questões de preservação”, explica Otaviano.  

No Jardim Sensorial, haverá uma estrutura onde o visitante caminhará por um espaço delimitado por corrimões de bambu. As pessoas poderão tocar todas as plantas, cortar as folhas para sentir o cheiro e saborear as espécies comestíveis. Todo o percurso será acompanhado por monitores não só do IAC, mas também voluntários de diversas instituições como Centro Cultural Louis Braille de Campinas, Instituto Campineiro dos Cegos Trabalhadores, Unicamp e PUC-Campinas.   
Para as pessoas com visão normal, a proposta é que passem pelo trajeto com os olhos vendados e, ao final, coloquem no papel, em forma de desenho ou escrita, as sensações vivenciadas no caminho. Após a reflexão, os visitantes passam novamente pelo Jardim, dessa vez vendo todo o percurso.  
A visita tem duração média de 30 minutos. “O papel do Jardim Sensorial não é construir conceitos, mas vivenciá-los, percebê-los, significá-los, que são condições indispensáveis para atingir mudanças de atitude”, afirma o técnico do IAC.

Hoje, durante a inauguração do espaço, essa etapa não será feita devido à quantidade de pessoas esperadas para o evento. Após a inauguração, as visitas agendadas previamente envolverão essa parte do projeto.  
Durante o Reviva Rio Atibaia, realizado em 21 de novembro de 2010, parte do Jardim Sensorial foi montado para visitação. Na ocasião, um dos 350 visitantes escreveu: “Mesmo no escuro, podemos achar uma luz para salvar o meio ambiente”. Outra visitante do Jardim, no evento Reviva Rio Atibaia, Patrícia Mariuzzo, escreveu que os outros sentidos aguçados pelo Jardim são capazes de suprir as necessidades da visão. “Ver com os outros olhos, enxergar com o corpo. Difícil no começo, mas a experiência fica leve no final. O cheiro e a textura são capazes de preencher a necessidade”, escreve.
Segundo Otaviano, outra proposta do Jardim é contribuir para o despertar para as questões da exclusão e das dificuldades enfrentadas pelos portadores de necessidades especiais, por exemplo, com deficiência visual.
“Temporariamente, as pessoas participantes do percurso se vêem com a visão restrita, isso pode remeter à melhoria dos cuidados com a visão e à sensibilização frente às dificuldades vividas pelos portadores de deficiência visual, colaborando para o fortalecimento da responsabilidade social”, afirma.  
A visitação estará aberta para pessoas de todas as idades, com ou sem deficiência visual, oriundas de todos os grupos sociais e, principalmente, aos que desenvolvem algum tipo de reabilitação para o portador de necessidades especiais.  




O Jardim Sensorial do Jardim Botânico do IAC ficará aberto de segunda à sexta-feira, das 9 às 15h. As visitas devem ser previamente agendadas pelo e-mail comunic@iac.sp.gov.br. No máximo 35 pessoas serão recebidas por turma.  
Como a visitação prevê a quebra de plantas para proporcionar a percepção pelo tato e olfato, a manutenção do Jardim será feita permanentemente, o que deverá exigir horas de trabalho na preservação da coleção.
Os monitores foram treinados em curso ministrado por técnicos do Jardim Botânico IAC e do Instituto Campineiro dos Cegos Trabalhadores.


Comentário: O Jardim sensorial criado no Jardim Botânico do IAC, trabalha a percepção sensorial como forma de integração social. O Jardim sensorial possibilita novas experiências e novas sensações como forma de percepção do espaço e dos elementos que compõem esse espaço. No dia-a-dia, com essa correria do mundo atual, não percebemos o mundo através de todos os sentidos humanos. Não sentimos as coisas, muitas vezes apenas vemos as coisas. É algo mais superficial. O jardim sensorial proporciona sentir as coisas.